quarta-feira, 27 de maio de 2009

Das antiguidades (é isso, sem trema?) empoeiradas


Porque quando eu fico assim, eu fico assim por algum tempo. Nostalgia domina e as coisas vão ficando por fazer. Mas isso não vem ao caso. O bom desse blog ser abandonado desde o nascimento é a relativa privacidade, mesmo na internet. Ou não, né.
Relembrei o peso das baquetas 5B. Voltei a ter o gosto que tinha pela bateria. Havia algum tempo que via pouca graça, ou muito de obrigatoriedade na arte.
A saudade me faz parecer velha, pensei agora. Saudade de tempos idos, e a noção de que agora já posso começar frases com "No meu tempo...". Sim, se você tem por volta de 20 anos, deve lembrar do Castelo Rá-Tim-Bum, do Rá-Tim-Bum, do X-Tudo, dos desenhos antigos do Tom e do Jerry, do Pica-Pau em traço de 62, da entrada do Malhação com a música que diz "assim caminha a humanidade, com passos de formiga e sem vontade", e por aí vai. Pois os meus sobrinhos não conhecem essas coisas. Tô velha [aos 19].
"Saudade é uma das palavras mais presentes na poesia de amor da língua portuguesa e também na música popular, "saudade", só conhecida em galego-português, descreve a mistura dos sentimentos de perda, distância e amor. A palavra vem do latim "solitas, solitatis" (solidão), na forma arcaica de "soedade, soidade e suidade" e sob influência de "saúde" e "saudar"." [Wikipedia]
E algo interessante [pelo menos uma informação de curiosidade por aqui]: "Recentemente, uma pesquisa entre tradutores britânicos apontou a palavra "saudade" como a sétima palavra de mais difícil tradução." [Wikipedia]



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